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Direitos humanos e Meio ambiente

Projeto ARTERIAL:  a multiplicidade da linguagem expressa nas manifestações artísticas da comunidade interna e externa à UFOP (Projeto)

Coordenação: Jesiel Soares Silva (jesiel.silva@ufop.edu.br)

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Assessoria: AÇÕES INSTITUCIONAIS - PROEX/UFOP

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Setor: DEPARTAMENTO DE LETRAS (DELET)

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Resumo: O grupo de trabalho aqui proposto consiste em um empreendimento que busca compreender, investigar, produzir e divulgar as diversas formas de expressão artísticas que ocorrem por intermédio da linguagem e que são produzidas por membros da comunidade da Universidade Federal de Ouro Preto, bem como pela comunidade externa (Mariana/MG e Ouro Preto/MG). O objetivo maior é mapear a expressão artística da comunidade da universidade e externa, reunir estes trabalhos e apresentar colaborativamente os trabalhos de autoria desses membros. Inicialmente, faremos um mapeamento conhecendo e reconhecendo as pessoas que produzem alguma forma de arte por intermédio de algum tipo de linguagem. Entre estas produções, podem haver. Após este primeiro momento, iremos criar um vínculo entre todos, usando os canais das redes sociais e e-mails. Com o tempo, pretendemos aumentar o número de participantes, de trabalhos apresentados e de intervenções artísticas. Faremos um primeiro encontro com os primeiros participantes e planejaremos algumas intervenções artísticas nos campi da UFOP, como exposições, saraus, apresentações. Este projeto baseia-se na filosofia de Merleau-Ponty (1994)  acerca da arte como expressão da linguagem. O pensamento dele apresenta a atividade de expressão artística como uma reflexão de linguagem paralela ao seu pensamento e nesta expressão encontram-se formas ilustrativas de seu pensar (FURLAN & FURLAN, 2005). Levando em conta este princípio, acreditamos que por intermédio da expressão de si mesmos em trabalhos artísticos de autoria, os discentes e a comunidade participante do GT poderão utilizar este espaço para se mostrarem como indivíduos, conhecerem outros trabalhos artísticos, reconhecerem movimentos artísticos similares e utilizar este canal para participar da vida acadêmica por um viés de linguagem que perpassa a arte. Como produto final do GT, pretendemos produzir um curta-metragem sobre o processo de construção do GT e das atividades desenvolvidas.

Administração Em Ação: apoio à reestruturação econômico-financeira das vítimas da queda das barragens de rejeito da Samarco (Programa)

Coordenação: Carolina Machado Saraiva (carolsaraiva@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE CIENCIAS ADMINISTRATIVAS (DECAD)

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Resumo: Este programa tem por objetivo desenvolver ações no campo, na área de trabalho, geração de renda, empreendimentos para as vítimas de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e demais localidades atingidas pelo rompimento da barragem de rejeito, pertencente à empresa Samarco, através de desenvolvimento e/ou apoio de iniciativas de reestruturação econômico-financeira.

Em programas anteriores, coordenados pela mesma professora, desenvolveu-se ações relativas às demandas dos atingidos pela queda da barragem no tocante a projetos de trabalho e geração de renda, em Mariana e regiões vizinhas. O trabalho em campo com os atingidos vem sendo desenvolvido desde 2016 e isso tem dado a toda a equipe envolvida um entendimento sobre a forma própria de relação dos atingidos entre si e com o trabalho, emprego e renda (temas do escopo dos projetos que já desenvolvemos com eles), bem como temos ganhado uma certa familiaridade com os atingidos, facilitando nossa aproximação estabelecida através de relação de confiança. Várias foram as parcerias desenvolvidas com eles, seja através da Cáritas (assessoria técnica), seja através da Comissão dos Atingidos.

Nesses últimos 5 anos, também aprendemos o potencial da UFOP em intervir na sociedade e promover transformações substantivas. Materializados em projetos de ação extensionista, os valores de justiça, respeito, mudança social e luta transformaram as trajetórias de todos os envolvidos: coordenação, discentes, voluntários e público-alvo. Diversos alunos relataram como a experiência nos projetos de extensão foi um divisor de águas em suas formações. Os Atingidos também relatam como a visão deles sobre a UFOP mudou. Antes, eles achavam que a universidade “não era para eles”, que eles não faziam parte dela, que nada do que ela produzia tinha relação direta com eles. Atualmente, essa relação foi totalmente alterada e posso dizer que foi graças aos projetos de extensão que estamos desenvolvendo. Somente em nossa unidade da UFOP, diversos foram as ações desenvolvidas por eles, com presença massiva dos Atingidos e até mesmo do Ministério Público. Uma audiência Pública foi realizada na unidade de UFOP, a pedido dos Atingidos. O debate foi intenso e gerou conquistas importantes para os Atingidos. Foi interessante ver como eles se “sentiram em casa” na UFOP, entendendo que aquele espaço é espaço deles também! O último evento que realizamos em conjunto com eles foi o referente aos 4 anos da queda da Barragem.

Todo esse relato confirma a necessidade de nos mantermos em ação com os Atingidos, através de projetos de extensão universitária. Mantendo o eixo de nossas ações em trabalho, reestruturação econômico-financeira e alternativas de geração de renda, através do empreendedorismo social, vimos propor a realização deste Programa de Extensão, planejado para 2 anos. Tal período se justifica pela relação dos Atingidos com o território (seja Mariana ou o que eles chama de “roça” – Atingidos que estão espalhados nos distritos e sub-distritos no entorno de Mariana) e a previsão de reassentamento. Em um interstício de 2 anos, devem acontecer os processos de reassentamento e isso implica em novas configurações relacionadas ao ramos do trabalho, emprego, renda e reestruturação econômico-financeira dos Atingidos, sendo assim, fundamental, que nós estejamos próximos a eles, construindo bases para um novo horizonte.

As ações planejadas para este projeto em questão serão diversas, tais como: cursos, oficinas, acompanhamento técnico, assessoria e consultoria, fortalecimento da rede de comunicação dos Atingidos e o empoderamento dos atingidos que se encontram em Mariana e cidades vizinhas e que carecem de competências técnicas da área administrativa para sua colocação no mercado de trabalho ou até mesmo de iniciativas próprias, através do desenvolvimento do espírito empreendedor, em especial o empreendedorismo social.

As ações a serem desenvolvidas serão totalmente customizadas aos atingidos, em toda a sua integralidade: tempo de duração, local de realização, formas de abordagem e acesso aos mesmos. Devido aos projetos já anteriormente desenvolvidos e aprovados pela PROEX/UFOP, já se tem network com os atingidos, havendo parceria estabelecida entre a professora e a Comissão dos Atingidos, a Cáritas, que é a Assessoria Técnica dos Atingidos e o jornal A Sirene.

A Sirene: práticas cidadãs de jornalismo em comunidades atingidas (Projeto)

Coordenação: Karina Gomes Barbosa da Silva (karina.barbosa@ufop.edu.br)

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Assessoria: AÇÕES INSTITUCIONAIS - PROEX/UFOP

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Setor: DEPARTAMENTO DE JORNALISMO (DEJOR)

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Resumo: Diante da crise vivida no modelo de financiamento do Jornal A Sirene, que ameaça a existência do veículo para além de janeiro de 2022, este projeto busca materializar, por meio do programa Sujeitos de suas histórias, arranjos produtivos possíveis para manter essa ferramenta fundamental na luta das comunidades atingidas pelo crime minerário de Vale, Samarco e BHP Billiton, sem descaracterizar seu arranjo produtivo que coloca o protagonismo editorial e narrativo nas comunidades e sujeitos atingidos e reconhecendo A Sirene como locus de luta, visibilidade e espaço de memória das comunidades atingidas, além de exercício de jornalismo contra-hegemônico, cidadão e centrado na experiência democrática da comunicação.

Cine Faísca (Projeto)

Coordenação: Marlon Garcia da Silva (marlon.silva@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO)

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Resumo: O Cine Faísca é um projeto de extensão que desde 2015 constitui espaços de exibição de filmes marcantes da história do cinema, com ênfase no cinema latino-americano e brasileiro, ocupando espaços públicos, praças e o Cine Teatro de Mariana, proporcionando à comunidade o acesso e o debate de filmes que refletem e repõem na forma estética, sensível, intensificada, a realidade do século XX, os dramas, as resistências, as contradições, as potências e os sonhos da nossa humanidade – nas suas diversas particularidades – plasmada nas imagens e sons em movimento nas telas. Busca, assim, constituir uma faísca que desperta, dispara e articula a consciência crítica e expandida da realidade, favorecendo por essas vias sensíveis a compreensão dos processos históricos, humano-genéricos, da vida presente, das suas expressões particulares e candentes no território e no presente, das prospectivas de futuro. O projeto se articula com o curso de extensão “Ontologia e Estética, Arte e Sociedade – categorias peculiares do estético”. A atual edição do projeto será desenvolvida em parceria com o Centro de Referência Especializado da Assistência Social da prefeitura de Mariana-MG, voltando-se a adolescentes atendidos por esse serviço de proteção social especial de média complexidade, da política municipal de assistência social.

Hamãy: acervo da cultura indígena Pataxó – Manifestações Artísticas (Projeto)

Coordenação: Raquel Mota Mascarenhas (raquel.mascarenhas@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO)

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Resumo: O projeto de extensão denominado Hamãy: Acervo da cultura indígena Pataxó – Manifestações artísticas tem o objetivo geral de estabelecer um diretório digital para reunir referências de produções artísticas sobre a cultura do povo indígena Pataxó. Esta ação extensionista, através de um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político, visa estabelecer um espaço de difusão da cultura indígena Pataxó a fim de possibilitar o diálogo entre o conhecimento científico e a sabedoria indígena. Articulado ao ensino e a pesquisa no campo das ciências sociais aplicadas, na área de conhecimento do Serviço Social, almeja desenvolver ações extensionistas circunscritas a interação transformadora entre universidade e povos indígenas visando promover a relação ética e sustentável entre natureza-humanidade. Esse projeto está alinhado aos princípios dessa universidade e intenta colaborar para que a UFOP alcance a finalidade de “estudar, apresentando vias de solução, as problemáticas sociais, econômicas e ambientais da região, do país e do planeta” e, também, de “fomentar a educação para o desenvolvimento sustentável, estimulando saberes que promovam condições dignas de vida humana, social e ambiental, no contexto local, regional, nacional e global”, conforme previsto no Art.4º do Estatuto da UFOP.

Reterritorialização: novos espaços e novos sujeitos (Projeto)

Coordenação: Helena Miranda Mollo (hmollo@ufop.edu.br)

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Assessoria: AÇÕES INSTITUCIONAIS - PROEX/UFOP

 

Setor: DEPARTAMENTO DE HISTORIA (DEHIS)

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Resumo: Há cinco anos, em novembro de 2015 o rompimento da barragem de Fundão atingiu várias comunidades entre Mariana, em Minas Gerais, e Regência, no Espírito Santo, em mais de seiscentos quilômetros de desastre socioambiental. Os danos ao rio Doce e às populações que vivem dele e no seu entorno são profundos e, há cinco anos, as comunidades vivem em busca da reparação de seus espaços de existência. O processo de reconstrução desses espaços tem sido palco de profundas disputas que acabam por exigir mais e mais tempo para o reassentamento de comunidades que sofreram a desterritorialização.
O projeto de extensão Reterritorialização: novos espaços e novos sujeitos visa à elaboração de brinquedos e brincadeiras para que mediadores possam usar com grupos de crianças e jovens, e nessas brincadeiras as dimensões da desterritorizalização e da reterritorialização possam ser trabalhadas.
O conceito de território é plurissemântico, e perfaz um arco de significados, da Geografia à Antropologia, passando pelas abordagens da Saúde Social.
As brincadeiras são performances sociais da cultura da infância, mas não necessariamente estão restritas a essa fase da vida, e significam uma estratégia de coesão social potente. Os brinquedos funcionam como estratégias sociais importantes para os sujeitos, articulando a memória e a reinvenção de si.

Semeando um Jardim para Bem-ser – Mobilização Universitária (Projeto)

Coordenação: Raquel Mota Mascarenhas (raquel.mascarenhas@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO)

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Resumo: O Projeto de Extensão Semeando um Jardim para Bem-ser – Mobilização Universitária tem o objetivo geral de mobilizar a comunidade universitária do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas para autogestar um jardim sensorial no ICSA/UFOP, em parceria com a comunidade externa do Campi Mariana. Através de um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político, visa estabelecer a mobilização da comunidade universitária para promoção do bem-ser, aproximar a comunidade universitária da sabedoria e modo de vida indígena, contribuir para a relação transformadora entre universidade e povos indígenas e promover o desenvolvimento da extensão universitária na UFOP. Articulado ao ensino e a pesquisa no campo das ciências sociais aplicadas, na área de conhecimento do Serviço Social, almeja desenvolver ações extensionistas circunscritas a interação transformadora entre universidade e povos indígenas. Visando promover a relação ética e sustentável entre natureza-humanidade, será viabilizado através da constituição de articulação com povos indígenas, comunidade universitária e externa do Campi Mariana e Ouro Preto, afim de promover o envolvimento desses sujeitos e viabilizar a interação dialógica, interprofissional e interdisciplinar entre eles. Entende-se que esse projeto está alinhado aos princípios dessa universidade e intenta colaborar para que a UFOP alcance a finalidade de “estudar, apresentando vias de solução, as problemáticas sociais, econômicas e ambientais da região, do país e do planeta” e, também, de “fomentar a educação para o desenvolvimento sustentável, estimulando saberes que promovam condições dignas de vida humana, social e ambiental, no contexto local, regional, nacional e global”, conforme previsto no Art.4º, incisos V e VIII, do Estatuto da UFOP.

Awêry – Tecendo o Bem-viver (Curso)

Coordenação: Raquel Mota Mascarenhas (raquel.mascarenhas@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO)

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Resumo: O Curso de Extensão denominado Awêry – Tecendo o Bem-viver tem o objetivo geral de promover o conhecimento da cultura indígena na formação social de Minas Gerais. Consiste em um curso de iniciação que, através de um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político, visa estabelecer-se como um espaço de difusão da cultura indígena e de defesa dos direitos indígenas, através da realização de diálogos entre o conhecimento científico e a sabedoria indígena. Articulado ao ensino e a pesquisa no campo das ciências sociais aplicadas, na área de conhecimento do Serviço Social, será viabilizado através da constituição de articulação com povos indígenas, comunidade universitária e externa do Campi Mariana e Ouro Preto, afim de promover o envolvimento desses sujeitos e viabilizar a interação dialógica, interprofissional e interdisciplinar entre eles. Entende-se que esse curso de extensão está alinhado aos princípios dessa universidade e intenta colaborar para que a UFOP alcance a finalidade de “estudar, apresentando vias de solução, as problemáticas sociais, econômicas e ambientais da região, do país e do planeta” e, também, de “fomentar a educação para o desenvolvimento sustentável, estimulando saberes que promovam condições dignas de vida humana, social e ambiental, no contexto local, regional, nacional e global”, conforme previsto no Art.4º do Estatuto da UFOP.

Enfrentamento à exploração sexual de Crianças e Adolescentes e outras violações de direitos (Curso)

Coordenação: Alessandra Ribeiro de Souza (alessandra.ufop@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO)

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Resumo: A presente proposta parte do reconhecimento da importancia de orfertar espaços de formação para profissionais que atuam em serviços / politicas direcionadas ao enfrentamento às violações de direitos de crianças e adolescentes. O curso de atualização é direcionado a profissionais da educação, saúde, assistencia social dentre outras áreas que atuam nos municipios de Mariana e Ouro Preto e será desenvolvido em 10 módulos.

INSTITUTO KOKÉ-PATAXÍ (Programa)

Coordenação: Raquel Mota Mascarenhas (raquel.mascarenhas@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO)

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Resumo: O Instituto Koké-Pataxí tem o objetivo geral de promover a retomada indígena no tempo presente, através de um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que visa estabelecer e colaborar com espaços de difusão da cultura indígena; fortalecer e constituir ações de defesa dos direitos indígenas; realizar diálogos entre o conhecimento científico e a sabedoria indígena; aproximar a comunidade universitária do modo de vida indígena; e contribuir para a relação transformadora entre universidade e povos indígenas. Articulado ao ensino e a pesquisa no campo das ciências sociais aplicadas, na área de conhecimento do Serviço Social, almeja desenvolver ações extensionistas circunscritas a interação transformadora entre universidade e povos indígenas visando promover a relação ética e sustentável entre natureza e humanidade. Está estruturado a partir de cinco ações extensionistas: 1) projeto “Semeando um Jardim para Bem-ser – Mobilização Universitária”, que objetiva mobilizar a comunidade universitária do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas para autogestar um jardim sensorial no ICSA/UFOP; 2) projeto “Semeando um Jardim para Bem-ser – Mobilização Externa”, que visa mobilizar a comunidade externa do Campi Mariana para autogestar um jardim sensorial no ICSA/UFOP; 3) projeto “Hamãy: acervo da cultura indígena Pataxó – Manifestações Artísticas”, cujo objetivo é estabelecer um diretório digital para reunir referências de produções artísticas sobre a cultura do povo indígena Pataxó; 4) projeto “Hamãy: acervo da cultura indígena Pataxó – Manifestações Acadêmicas”, visando estabelecer um diretório digital para reunir referências de produções acadêmicas sobre a cultura do povo indígena Pataxó; 5) curso denominado “Awêry – Tecendo o Bem-viver”, com o objetivo de promover o conhecimento da cultura indígena na formação social de Minas Gerais. Ações extensionistas que serão realizadas através da construção de articulação com povos indígenas, comunidade universitária e comunidade de Mariana e Ouro Preto, afim de promover o envolvimento entre esses setores e viabilizar via interação dialógica, interprofissional e interdisciplinar. Entende-se que esse programa está alinhado aos princípios dessa universidade e intenta colaborar para que alcance sua finalidade de “estudar, apresentando vias de solução, as problemáticas sociais, econômicas e ambientais da região, do país e do planeta” e, também, de “fomentar a educação para o desenvolvimento sustentável, estimulando saberes que promovam condições dignas de vida humana, social e ambiental, no contexto local, regional, nacional e global”, conforme previsto no Art.4º do Estatuto da UFOP.

Mineração do Outro - Núcleo de estudos, pesquisa e extensão (Programa)

Coordenação: Marlon Garcia da Silva (marlon.silva@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

 

Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO)

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Resumo: Núcleo de estudos, pesquisa e extensão que realiza seus trabalhos desde 2014, tendo por objetivo contribuir com a “lavra” da riqueza mais autêntica das Minas Gerais: o próprio povo mineiro trabalhador. Delimita-se como público alvo a classe trabalhadora e os usuários da política de assistência social na região de abrangência das ações. Vincula e articula cinco ações extensionistas: os cursos “Ontologia e Estética, Arte e Sociedade: o ideal e a ideologia”, e “Ontologia e Estética, Arte e Sociedade: categorias peculiares do estético”, os projetos “Lavras de Versos bairro Santo Antônio”, “Lavras de Versos bairro Cabanas” e “Cine Faísca”. Articula teoria à ação na unidade das práxis sociais. Os cursos oferecem instrumentos teórico-analíticos para a apropriação de categorias fundamentais da ontologia do ser social e de categorias peculiares do estético e do artístico tomando por referência a teoria social marxista. Nos projetos “Lavras de Versos” é proposta a construção de um trabalho em círculos de cultura, onde adolescentes constituem e ocupam espaço para expressão e reflexão sobre a vida cotidiana, suas referências culturais, a interação com poesias, com vistas a ampliar e potencializar sua compreensão dos processos da realidade, e também a fim de que componham seus próprios poemas. O projeto Cine Faísca tem por finalidade estimular o acesso a filmes e documentários que retratam o cotidiano nacional e regional brasileiro, e estimular a reflexão da vida cotidiana e social. Como resultados, tem-se uma fecunda interação com a comunidade, o desenvolvimento de potencialidades da classe trabalhadora e de segmentos historicamente excluídos de acesso aos bens e serviços culturais, a apropriação de elementos estéticos das manifestações artísticas presentes na região, promovendo a diversidade das expressões culturais existentes, fomentando a construção do senso crítico e favorecendo o enfrentamento de mazelas sociais contemporâneas, materiais e subjetivas.

A Sirene: redes de visibilidade e ação jornalísticas em comunidades atingidas (Projeto)

Coordenação: André Luis Carvalho (andre.carvalho@ufop.edu.br)

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Assessoria: AÇÕES INSTITUCIONAIS - PROEX/UFOP

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Setor: DEPARTAMENTO DE JORNALISMO (DEJOR)

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Resumo: Diante da crise vivida no modelo de financiamento do jornal A Sirene, que ameaça a existência do veículo para além de janeiro de 2022, este projeto busca materializar, por meio do programa Sujeitos de suas histórias, arranjos produtivos possíveis para não apenas manter como também ampliar o alcance dessa ferramenta fundamental na luta das comunidades atingidas pelo crime minerário de Vale, Samarco e BHP Billiton, por meio sobretudo de ações em rede, pesquisa e prospecção de novos arranjos produtivos e busca por modelos de financiamento. Pretende fazer isso sem descaracterizar seu arranjo produtivo que coloca o protagonismo editorial e narrativo nas comunidades e sujeitos atingidos e reconhecendo A Sirene como locus de luta, visibilidade e espaço de memória das comunidades atingidas, além de exercício de jornalismo contra hegemônico, cidadão e centrado na experiência democrática da comunicação. Aqui essa ampliação é pensada mais diretamente para as redes sociais e plataformas digitais, sem as quais, em tempos de restrições de contato e interrupção do impresso, o meio digital parece ser o mais eficaz para alcançar o público.

Hamãy: acervo da cultura indígena Pataxó – Manifestações Acadêmicas (Projeto)

Coordenação: Raquel Mota Mascarenhas (raquel.mascarenhas@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO)

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Resumo: O projeto de extensão denominado Hamãy: acervo da cultura indígena Pataxó – Manifestações acadêmicas tem o objetivo geral de estabelecer um diretório digital para reunir referências de produções acadêmicas sobre a cultura do povo indígena Pataxó. Esta ação extensionista, através de um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político, visa estabelecer um espaço de difusão da cultura indígena Pataxó a fim de possibilitar o diálogo entre o conhecimento científico e a sabedoria indígena. Articulado ao ensino e a pesquisa no campo das ciências sociais aplicadas, na área de conhecimento do Serviço Social, almeja desenvolver ações extensionistas circunscritas a interação transformadora entre universidade e povos indígenas visando promover a relação ética e sustentável entre natureza-humanidade. Esse projeto está alinhado aos princípios dessa universidade e intenta colaborar para que a UFOP alcance a finalidade de “estudar, apresentando vias de solução, as problemáticas sociais, econômicas e ambientais da região, do país e do planeta” e, também, de “fomentar a educação para o desenvolvimento sustentável, estimulando saberes que promovam condições dignas de vida humana, social e ambiental, no contexto local, regional, nacional e global”, conforme previsto no Art.4º do Estatuto da UFOP.

NÚCLEO DE ESTUDOS EM AGROECOLOGIA DA REGIÃO DOS INCONFIDENTES - NEA INCONFIDENTES (Projeto)

Coordenação: RAFAEL SANTIAGO MENDES (rafael.mendes@ufop.edu.br)

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Assessoria: AÇÕES INSTITUCIONAIS - PROEX/UFOP

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Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO

Resumo: O objetivo do Núcleo de Estudos em Agroecologia da região dos Inconfidentes é promover a articulação entre ensino, pesquisa e extensão mediante a integração entre a sociedade e a comunidade acadêmica e pela produção e compartilhamento de saberes e metodologias científicas e do saber popular. Além da comunidade acadêmica envolvendo docentes, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação e diferentes grupos de estudos é previsto a participação de agricultores familiares, assentados, agentes de assistência técnica e de bem-estar social, estudantes, professores, participantes de projetos sociais e demais interessados. Espera-se fortalecer a agricultura familiar local através da implantação de práticas agroecológicas que motivem a produção de alimentos orgânicos, o resgate, valorização e preservação de práticas tradicionais locais e preservação da biodiversidade. O público alvo são os agricultores familiares participantes da rede de produção familiar de produtos orgânicos e agroecológicos da região de Ouro Preto e Mariana, assim como de outros agricultores familiares interessados nessa prática.

Semeando um Jardim para Bem-ser – Mobilização Externa (Projeto)

Coordenação: Raquel Mota Mascarenhas (raquel.mascarenhas@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO)

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Resumo: O Projeto de Extensão Semeando um Jardim para Bem-ser – Mobilização Externa tem o objetivo geral de mobilizar a comunidade externa do Campi Mariana para autogestar um jardim sensorial no ICSA/UFOP, em conjunto com a comunidade universitária. Através de um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político,  visa estabelecer a mobilização da comunidade exterma para promoção do bem-ser, aproximar a comunidade externa da sabedoria e modo de vida indígena, contribuir para a relação transformadora entre universidade e povos indígenas e promover o desenvolvimento da extensão universitária na UFOP. Articulado ao ensino e a pesquisa no campo das ciências sociais aplicadas, na área de conhecimento do Serviço Social, almeja desenvolver ações extensionistas circunscritas a interação transformadora entre universidade e povos indígenas. Visando promover a relação ética e sustentável entre natureza-humanidade, será viabilizado através da constituição de articulação com povos indígenas, comunidade universitária e externa do Campi Mariana e Ouro Preto, afim de promover o envolvimento desses sujeitos e viabilizar a interação dialógica, interprofissional e interdisciplinar entre eles. Entende-se que esse projeto está alinhado aos princípios dessa universidade e intenta colaborar para que a UFOP alcance a finalidade de “estudar, apresentando vias de solução, as problemáticas sociais, econômicas e ambientais da região, do país e do planeta” e, também, de “fomentar a educação para o desenvolvimento sustentável, estimulando saberes que promovam condições dignas de vida humana, social e ambiental, no contexto local, regional, nacional e global”, conforme previsto no Art.4º, incisos V e VIII, do Estatuto da UFOP.

​SERVIÇO SOCIAL: ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO AO RACISMO NO COTIDIANO PROFISSIONAL (Projeto)

Coordenação: Adriana de Andrade Mesquita (adriana.mesquita@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO)

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Resumo: A presente ação de extensão tem como objetivo contribuir para o debate e construção de estratégias que possibilitem o enfrentamento ao racismo no cotidiano profissional de assistentes sociais. Busca problematizar as múltiplas expressões da “questão social” e seus rebatimentos na particularidade da formação social e histórica brasileira com ênfase no conceito de Racismo Estrutural. A discussão sobre as relações raciais no Brasil envolve a crença na chamada democracia racial cuja base se pautaria na convivência harmônica entre os diferentes grupos sociais ao se considerar a raça/cor das pessoas. Tal ideário encontra-se num terreno de disputas e contradições. No Brasil, ao considerarmos os diferentes grupos sociais verificam-se que os indicadores sociais relativos às pessoas pretas e pardas revelam as condições precárias de vida no âmbito do trabalho, habitação, saúde, educação e assistência social. Neste contexto, o Serviço Social tem papel fundamental, já que as diretrizes da profissão preconiza a emancipação dos sujeitos, a defesa dos direitos humanos e o enfrentamento a todas as formas de preconceito como forma de acesso às políticas sociais. Desta feita, cabe aprofundarmos o entendimento sobre as expressões do racismo numa perspectiva de totalidade, fazendo-se necessário considerar o caráter sócio, econômico, político e cultural interseccionado à dimensão racial. Tais expressões influenciam, fundamentalmente, o exercício profissional de assistentes sociais, tendo em vista que este debate oferece possibilidades de qualificação para a prática profissional.

Circula-vídeo: troca de saberes sobre audiovisual com jovens do distrito de Santo Antônio do Leite (Curso)

Coordenação: Evandro Jose Medeiros Laia (evandro.medeiros@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE JORNALISMO (DEJOR)

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Resumo: O Circula-Vídeo é um projeto de criação de narrativas audiovisuais autônomas com o amparo de smartphones, voltado para jovens, no intuito de desenvolver habilidade para produção de peças audiovisuais e crítica de mídia, a partir de conversas com professores e profissionais da área e de oficinas práticas de roteirização, captação e edição de vídeos com uso de aplicativos no telefone celular e também a partir de computadores pessoais. Na proposta deste curso, o objetivo é registrar o patrimônio imaterial e cultural de Santo Antônio do Leite, distrito de Ouro Preto, de modo que o audiovisual funcione como ferramenta para a produção de conhecimento e o reconhecimento da própria realidade que os cerca, garantindo cidadania cultural e articulando saberes e memórias. A proposta ainda se vincula com a pesquisa sobre o uso smartphone para articulações narrativas dentro da linguagem audiovisual.

Ontologia e Estética, Arte e Sociedade – categorias peculiares do estético (Curso)

Coordenação: Marlon Garcia da Silva  (marlon.silva@ufop.edu.br)

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Assessoria: Ações usuais de Extensão - Comitê de Extensão

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Setor: DEPARTAMENTO DE SERVICO SOCIAL (DESSO)

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Resumo: O curso avança e desdobra os acúmulos da edição anterior, realizada em 2022, articulado à necessidade de concentração e aprofundamento das reflexões, debates e construção coletiva dos saberes em torno das categorias específica do estético e do artístico, concentrando-se, na proposta que ora se apresenta, em problemas das formas do reflexo e da mimeses. O curso acontecerá via tecnologias digitais, através da plataforma google meet, e é aberto à participação da comunidade em geral: estudantes, docentes, assistentes sociais (que têm sempre presença marcante nas edições do curso), professores de ensino fundamental e médio, integrantes de movimentos sociais e sindicalistas, comunidade de Mariana e Ouro Preto, além de participantes de diferentes regiões do país. Trata-se de proposta articulada e potencializadora dos processos teleológicos e de práxis sociais e extensionistas nos campos da cultura e da arte.

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